As melhores séries que têm tecnologia por tema (não são sci-fi)

As melhores séries que têm tecnologia por tema (não são sci-fi)

The IT Crowd (2006-2013)

Este sitcom com toda acidez do típico humor inglês, mostra o departamento de TI de uma empresa inglesa e estampa em seus três participantes alguns dos principais estereótipos da área, como o geek amante de cultura pop e impaciente, o nerd que usa cada detalhe técnico existente em suas explicações, ambos com poucas habilidades sociais, e a gerente que não é da área e foi transferida por engano para chefiar o setor.

Por um acaso, encontrei o primeiro episódio, completo, no Vimeo, assista! A série não tem um grande arco, os episódios são independentes.

Silicon Valley (2014 – presente)

Com muito bom humor, a Silicon Valley (HBO) mostra como nascem e morrem as startups de tecnologia. Na série um grupo de desenvolvedores que mora na casa de um ‘encubador’ que havia conseguido algum dinheiro vendendo sua própria startup um tempo antes, e está em busca de um novo sucesso.

As personagens são bem caricatas e exageradas, mas a mecânica mostrada, os termos apresentados, as propostas feitas, e a forma como algumas coisas são criadas de forma fortuita estão relativamente próximas do que acontece. Vale pela curiosidade. A série conta uma grande história e ainda está no primeiro arco, então precisa ser assistida na ordem de lançamento.

Halt and Catch Fire (2014 – presente)

Se Silicon Valley mostra as startups dos dias de hoje, Halt and Catch Fire(HBO) nos leva para o começo dos anos 1980, e nos apresenta a evolução dos primeiros computadores pessoais na primeira temporada, e o nascimento das BBSs (redes online, ponta a ponta, que antecederam a internet), em sua segunda temporada.

O ponto alto da série são as personagens femininas, fortes, inteligentes e determinadas, o que termina por ser um tapa com luva de pelica na atual indústria de tecnologia que ainda luta pela igualdade de gênero. A série tem dois arcos, dá para ver a segunda temporada, sem ter visto a primeira, mas, vendo a primeira se entende melhor a dinâmica entre as personagens na segunda.

Person of Interest (2011-2016)

Um bilionário misterioso, um ex-soldado de forças especiais, uma policial competente, e uma ‘máquina’ dotada de inteligência artificial, que, garimpando a internet, consegue identificar comportamentos que indicam que alguém irá cometer, ou ser vítima de um crime. No Brasil é transmitida pelo Warner Channel (Cabo), e na tv aberta pelo SBT, com o nome ‘Pessoa de Interesse’.

Tudo que a ‘máquina’ faz é enviar ao seu construtor um número de Seguro Social (algo que nos EUA parece com nosso CPF), que pertence a uma pessoa que tanto pode estar no processo de cometer, como de ser vítima de alguma atividade criminal. Entre o início de cada processo uma investigação para saber se o indivíduo é um criminoso ou uma vítima em potencial, e o permeio com gangues, e policiais corruptos. A série conta com histórias autocontidas, uma por episódio, e tem seus arcos como pano de fundo. Em maio estreará no EUA sua última temporada.

Mr. Robot (2015-presente)

De longe, de muito longe, está e a melhor série para amantes da tecnologia. É uma série densa, com uma trama complexa, e um excelente elenco, Christian Slater entre eles. A série mostra a história de um ‘hacker justiceiro’, que, acostumado a trabalhar sozinho, se envolve com um grupo de hacktivistas, para atacar uma das maiores empresas do mundo a Evil Corp (Corporação Malvada – sério).

A série lembra um pouco os livros de William Gibson, e, agradará a quem gosta de boas tramas de suspense, e mais ainda quem tem conhecimento um pouco mais elevado de informática (é divertido ver alguém citando termos técnicos na TV). Foi um dos melhores lançamentos de 2015.

Dronies, já conhece?

Dronies, já conhece?

De vez em quando a indústria da tecnologia aponta para algo como “the next big thing” (a próxima grande coisa), muitas vezes aquilo se transforma de fato em um hit, noutras, vira o que se costuma chamar de “vaporware” algo que se somo como se desmanchado no ar, e isto acontece porque muitas vezes um conceito que é atrativo para engenheiros e especialistas não ganha tração com o público.

A bola da vez são os ‘Dronies’, um conceito que junta duas das coisas mais badaladas dos últimos tempos, Selfies e Drones.

Os primeiros mockups, estudos de design, surgiram há pouco mais de um ano e mostravam aparelhos portáteis, um até de pulso, que poderiam ‘ser soltos’ para seguir e fotografar ou filmar seus proprietários.

Mal comparando, os drones hoje são os microcomputadores do começo dos anos 1980, quando eram caros, grandes, e eram utilizados por profissionais ou entusiastas, com o passar dos anos, aumentou o número de usuários, veio a economia de escala e o avanço cada vez mais rápido da tecnologia.

Pode ser que ao somar este uso (selfie) à tecnologia (drone), criando o ‘dronie’, poderemos ver a tecnologia chegando a uma escala de produção que tanto possa baixar o preço, quanto acelerar o desenvolvimento.

Os dois vídeos que ilustram esta matéria, são do Festival de Filmes com Drones da Cidade de Nova York, e ganharam respectivamente a categoria ‘Dronie’ e ‘Preferência do Público’.

Redes sociais: como ficar longe de problemas

Redes sociais: como ficar longe de problemas

Por mais que eu procure, não encontro algum adjetivo que não seja também uma hipérbole para, qualificar o que as redes sociais significam para nosso tempo. Se a internet aproximou as pessoas, com ferramentas como email e mensageiros instantâneos, as redes sociais nos deixaram a uma citação (ou cutucada) de distância. Todos falam com todos o tempo todo, sobre tudo.

E isso pode ser perigoso!

Veja por exemplo o caso de Justine Sacco, que embarcou para a África como executiva chefe de comunicações de uma empresa que fatura US$3 bilhões por ano, a IAC, e chegou ao seu destino sete horas depois desempregada. Tudo isto graças a um tweet que viralizou fortemente.

Tradução: "Indo para a África. Espero não contrair Aids. Brincadeira. Sou branca!"

Tradução: “Indo para a África. Espero não contrair Aids. Brincadeira. Sou branca!”

Ou seja, todos os trinta anos de vida de Justine foram reduzidos, e passaram a ser representados, por um tweet de apenas 65 caracteres, nada mais do que ela havia feito importava, sua vida profissional foi destruída.

Não vou entrar no mérito da questão, mas posso dizer que o caso de Justine não é o único, alguns anos atrás, o diretor de uma empresa de tecnologia aqui no Brasil, foi demitido por de fazer um comentário preconceituoso contra os torcedores do time que a própria empresa patrocinava.

Vão então algumas dicas…

Crédito foto: mkhmarketing

Crédito foto: mkhmarketing

  • Não compartilhe NADA sem ter certeza da veracidade, e idade, do conteúdo. MUITA gente tenta fazer os outros de bobo, tentando induzir ao compartilhamento de conteúdo antigo ou falso.
  • Acredite, quanto mais absurda for a notícia, maior a probabilidade dela ser falsa!
  • Nunca publique NADA quando estiver com raiva. Lembre-se todos têm o direito à livre expressão, e o dever de arcar com as consequências disso… (com raiva? Escreva e apague em seguida, não publique).
  • Não seja ambíguo. Se algo puder ser mal interpretado, SERÁ.
  • O Twitter não é um local para desenvolver pensamentos longos, use o Facebook, Medium ou até mesmo um vídeo no Youtube, e compartilhe no Twitter.
  • Evite ser irônico ao escrever. Por ser sutil, a ironia é sempre muito difícil de transmitir por escrito e é comumente má interpretada. O sarcasmo é um pouco mais prático de usar.
  • Discuta e argumente assuntos, e não a pessoa com quem você está discutindo, ou seja, não leve para o lado pessoal, e deixe quem age de tal maneira falando sozinho (não tenha medo de bloquear).
  • Estude um pouco sobre as formas de falácia, o item anterior é uma dela, saiba identificá-las quando forem usadas contra você, isso ajuda a evitar perda de tempo discutindo com quem não vale a pena.
  • Se você for reclamar de um estabelecimento comercial, faça-o RELATANDO o que houve entre vocês dois, você pode adjetivar/qualificar o produto ou serviço, é um direito seu, mas não adjetive o estabelecimento ou funcionários, para não recair no crime de difamação (também evite usar a marca gráfica – logomarca ou logotipo – estabelecimento, eles podem reclamar violação de direitos de marca).
  • Um dos crimes mais comuns, cometido por pessoas comuns, é o da difamação. O que muita gente não sabe, é que mesmo que algo seja verdadeiro, como por exemplo “X” é um bandido, ao dizê-lo, você estará difamando “X”. É deste crime que derivam as maiores dores de cabeça para usuários de redes sociais. Leia um pouco sobre o assunto.

E uma dica de ouro, para o autoconhecimento.

Criei um documento no Google Docs (ou qualquer ferramenta que salve texto automaticamente), e quando estiver com raiva, escreva lá, como catarse, faça-o sem restrições, sem filtros, e nunca compartilhe. Depois marque a data, hora e o link do que motivou aquele texto. Pelo menos uma vez por mês leia estas catarses, o seu ‘eu’ normal, conhecerá melhor o seu ‘eu’ raivoso… Vale a pena.

Enfim, tudo pode ser dito, o segredo é encontrar a forma correta de fazê-lo. 😉

O que anda acontecendo no mundo tecnológico #1

O que anda acontecendo no mundo tecnológico #1

Ramsonware no Mac, Apple agiu rapidamente.

A Apple conseguiu fazer com que o primeiro ransomware funcional para Mac (falamos sobre este tipo de ameaça aqui), chamado KeRanger, deixasse de funcionar. Os produtores do ramsonware conseguiram um certificado válido, que permitia a instalação do malware. A Apple revogou o certificado, e atualizou as definições XProtected para evitar que derivados dele possam atuar. Este tipo de coisa é raro nos micros da empresa, mas ganhou pontos pela agilidade!

Instagram para Windows 10 mobile, finalmente disponível

Tem telefone rodando Windows 10 mobile? Finalmente o Instagram lançou um app para a plataforma, ainda está em beta (aberto), mas já pode ser baixado!

Google: 75 milhões de requisições para retirada de conteúdo

É simplesmente assustador saber que o Google recebe cerca de cem mil requisições de retirada de conteúdo de seu índice de busca por hora. O volume cresceu mais de 300 vezes em relação a 2012, graças à utilização de algoritmos de busca pelas entidades aliadas à indústria do cinema e música.

O que você precisa saber sobre uso de ‘reações’ no Facebook

  1. Para abrir o menu de escolha, mantenha pressionado o botão ‘Curtir’ até que surja o popup com os ícones, daí é só escolher sua reação!
  2. Você só pode usar UMA reação por vez. Caso queira mudar, clique no botão ‘Curtir’, para remover a reação anterior, e faça o que dissemos no item 1.
  3. As três reações mais utilizadas em cada postagem, serão exibidas.
  4. Você pode o número de cada reação, e quem reagiu daquela maneira, deixando o mouse sobre um dos ícones exibidos no desktop, ou clicando na contagem na versão mobile.
  5. As reações influenciarão na forma como o algoritmo do Facebook exibirá conteúdo para você, sentimentos positivos trarão mais conteúdo semelhante, sentimentos negativos, diminuirão o tipo de conteúdo (isso não acontece de imediato).

Japão considera tratar Bitcoins como dinheiro real

Lembra que falamos aqui alguns dias atrás sobre a criptomoeda? Pois bem, a agência que regula as atividades financeiras no Japão pretende encontrar uma forma de legalizar o câmbio entre Bitcoins e Ienes. Não sabem ainda como, mas pretendem fazê-lo. Conversas semelhantes estão em andamento nos EUA, caso este tipo de iniciativa avance, o uso da moeda deve ser muito popularizado (nos EUA já existe até caixa 24 horas, que converte Bitcoin em dólar!

Robôs, quando a ficção começa a virar realidade

Robôs, quando a ficção começa a virar realidade

No livro que deu origem ao filme “O Caçador de Androides”, chamado “Androides Sonham com Ovelhas Elétricas”, de Phillip K. Dick, a personagem principal é um caçador de recompensa em busca de um grupo de androides que, construídos em Marte, são ilegais na Terra por serem equipados com uma inteligência artificial que lhes dá a senciência, ou seja, a capacidade de sofres ou sentir, prazer ou felicidade.

Quando falei sobre inteligência artificial aqui neste blog, falei também que existe um ponto em que viveremos uma singularidade tecnológica, o momento em que as inteligências artificiais chegarão ao ponto de serem sencientes, ninguém sabe precisar quando isso ocorrerá, mas será ainda neste século, muito provavelmente até 2050.

Enquanto a parte de inteligência artificial vai sendo desenvolvida com o uso de grandes computadores, muitos avanços têm ocorrido na parte de engenharia eletromecânica, as máquinas não apenas estão ficando muito mais capazes, e como você poderá ver no vídeo abaixo, a demonstração do Atlas, um robô da Boston Dynamics – subsidiária da Google Inc. – , a coisa chega a ser um pouco assustadora.

ciborguesMas quando somamos estas tecnologias cibernéticas a um organismo humano, temos os ciborgues, e acredite, eles são bem mais prosaicos que você possa imaginar, pense em alguém que tem um marca-passo que transmite informações por wi-fi ou bluetooth, por exemplo, ou em alguém como Adi Robertson, uma repórter do blog The Verge, que em 2012 resolveu fazer uma pequena modificação corporal, inserindo um imã com cerca de 3mm de diâmetro em seu dedo indicador, passando assim, a poder ‘sentir’ forças magnéticas ao seu redor (e segundo ela, desmagnetizando cartões magnéticos usados em portas de hotéis), e hoje em dia tem um chip NFC inserido na sua mão, contendo as informações que ela deseja, como por exemplo, o endereço de seu site.

Isso não quer dizer que não existam coisas que parecem saídas de livros de ficção científica, como os membros criados pelo ‘pai’ da bomba de insulina, o cientista Dean Kamen, uma das mentes mais brilhantes da atualidade. Entre resolver o problema de água potável no mundo, e pesquisar formas mais eficientes para obtenção de hidrogênio para uso como combustível, ele tem trabalhado no desenvolvimento de próteses robóticas para uso de veteranos amputados nos EUA, detalhe, suas próteses são controladas pelo pensamento do usuário. E não à toa, chama-se ‘Luke’, em referência ao braço prostético da personagem de Guerra nas Estrelas.

Por falar em Dean Kamen, deve ter ficado claro que nutro uma grande admiração pelo cientista e inventor. No Netflix há um documentário chamado Slingshot que mostra justamente a batalha de Kamen para popularizar sua máquina de água potável, só para ter ideia da grandiosidade da invenção, o consumo de água inadequada é responsável por 50% das hospitalizações no mundo!


Por Gilberto Soares Filho,
consultor de TI e BI, programador, 
fã de Dean Kamen e ficção científica.

Para entender o que é Bitcoin

Para entender o que é Bitcoin

Na semana que passou, falamos aqui a respeito de extorsão internet, e por coincidência, hoje pela manhã, o Bom Dia Brasil soltou uma matéria em que mostrou um hospital nos EUA, que foi vítima de ransonware, e precisou pagar 40 Bitcoins, mas afinal, o que são Bitcoins, e “só” quarenta!?!?

Usando tecnicismo, e traduzindo livremente o termo cryptocurrency, do inglês para o português, a Bitcoin seria a principal – existem pelo menos outras nove – ‘criptomoeda’ da atualidade, uma moeda de emissão finita, que existe apenas na forma de dados descentralizados.

O mistério do início da Bitcoin começa em sua própria concepção, em 2008, um indivíduo ou grupo de indivíduos sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, publicou um trabalho científico em um grupo de discussão sobre criptografia do Metzdowd.com, descrevendo como poderia funcionar um sistema de moeda descentralizada, em 2009, o projeto foi lançado. Há muita controvérsia sobre quem ou quantos agiriam sob o pseudônimo, a única coisa que sabe-se ao certo é que ele detém um ‘bloco’ de aproximadamente 1 milhão de Bitcoins (algo como R$1,8 bilhões a dinheiro de hoje).

Sim, um Bitcoin vale R$1.800,00 (hum mil e oitocentos reais, em 22/02/2016), você não leu errado. A questão é que os Bitcoins podem ser transferidos de forma fracionada, o que facilita a transferência de fundos entre partes (0.001, 0.0000001 e 0.000000001). O ‘resgate’ da reportagem do Bom Dia Brasil, seria algo em torno de R$72 mil reais.

Até hoje já foram ‘mineradas’ cerca de 12 milhões de Bitcoins, de um limite total de 21 milhões que deverá ser alcançado nos primeiros anos da próxima década. Sim, minerados. Como dito acima o sistema de gerenciamento da critpomoeda é completamente descentralizado, mas vai mais além, ele é quase totalmente automatizado e conta com os computadores dos usuários para poder executar as próprias transações de transferência.

Ou seja, você pode pôr seu computador para trabalhar na rede de computação distribuída que gerencia a moeda, e ganhar algum dinheiro com isto. MAS antes que você se anime, como a emissão da moeda se torna mais lenta a cada ano, hoje dificilmente, você conseguiria faturar mais dinheiro do que a quantidade de energia gasta na mineração.

Com a diminuição da volume de Bitcoins mineráveis, passou-se a optar por fazendas de servidores alternativas, que utilizam GPU (processadores de plavas de vídeo), e até mesmo Arduinos, como o Rapsberry Pi.

Com a diminuição da volume de Bitcoins mineráveis, passou-se a optar por fazendas de servidores alternativas, que utilizam GPUs, e até mesmo Arduinos, como o Rapsberry Pi.

Agora você deve estar se perguntando: alguém leva isso a sério? Pois lhe digo: sim, leva, e muito. Hoje já existe no exterior caixa 24 horas que troca Bitcoins por moeda corrente, e o Bank Of America chegou a dizer que a moeda seria excepcional para o uso com ecommerce.

“Mas pera, você falou mais ou menos como funciona, e disse que ela é virtual… Onde que eu guardo meus Bitcoins?”

Como eu também falei, o Bitcoins tem por princípio de funcionamento a criptografia, no caso, de chave pública e particular, existem softwares próprios, chamados Wallets (carteiras), que gerenciam seus Bitcoins e permitem que vocês façam suas transações. Também existem ‘bancos virtuais’, que guardam os Bitcoins para seus usuários, mas eu não aconselho seu uso, em 2013, o maior deles, o Mt.Gox foi invadido, e o equivalente a mais de U$450 milhões dos clientes foram roubados (e não, ninguém nunca mais ‘viu’ seu dinheiro).

Para aprofundar-se eu sugiro a página em português sobre a criptomoeda, é muito bem escrita e explica tudo de forma bem detalhada. Em inglês, há um livro online, também na Wikipedia.

Shopping Basket