Um dos termos recentes mais populares na tecnologia, é aquele que fala sobre a ‘internet das coisas’, e a confusão mais comum acerca deste termo, é aquela que considera internet das coisas simplesmente equipamentos que têm acesso à internet, como um refrigerador que apareceu alguns meses atrás em que se podia acessar à rede.
Mas não é bem por aí, a internet das coisas é bem mais que isso, ela é a aplicação prática do uso de redes de forma a facilitar nossa vida, e, além de hardware (os aparelhos em si), envolvem também o serviço ou aplicação prática que se dá à ‘coisa’ envolvida.
Apesar de o termo só ter se popularizado recentemente, ele não é um conceito recente, e a primeira versão de um utensílio conectado, foi uma máquina automática de Coca-Cola, na Universidade de Carnegie Mello, Nova Iorque, em 1982, anterior até mesmo ao lançamento da versão final do IPV4 (é o famoso ‘ip’ de sua rede), que só se daria em 1983.
Com a disseminação e popularização da internet, nos anos 1990, a ideia de termos os mais variados equipamentos ligados à rede esbarrava justamente na limitação do IPV4 (Internet Protocol V4), que possuía ‘apenas’ 4,29 bilhões de combinações possíveis, e, se àquele tempo o número era suficiente para a redes de navegação, era virtualmente impossível a fabricação em massa de aparelhos, com números dedicados, só em 1995, a solução encontrada, o IPV6 foi anunciada. A nova versão do Protocolo de Internet passou a permitir um número absurdo de variações, indo dos 4,29 bilhões da V4 para um número impossível em ser expresso por extenso: 3,403 x 1038 (considere o arredondamento para o número 34 seguido de 37 zeros).
Hoje a internet das coisas está se consolidando, já existe um bom número de produtos – falaremos sobre alguns semana que vem –, mas ainda existem avanços que precisam ser alcançados, principalmente na área de softwares e hardwares computacionais, que possam balancear o consumo de energia com o poder de processamento dos produtos que estão surgindo.
Agora o mais interessante, é que é justamente neste momento que as oportunidades se avolumam na cabeça dos sonhadores e dos que desconhecem o impossível, porque são eles que foram, e sempre serão, os grandes responsáveis pelos grandes avanços tecnológicos.
Quem sabe não pode ser você?
Dicas para estudar a respeito:
Fazedores – a internet das coisas está muito entrelaçada com o movimento ‘maker’, que fala justamente sobre construção de eletrônicos.
O Raspberry Pi é um pequeno computador, todo embutido em uma única placa e de baixo consumo de energia, que já vem com todo tipo de conectividade necessária.
A Cisco tem uma página cheia de boas referências!
Conheça o Brilo, o sistema operacional do Google para a Internet das Coisas.
A Ibyte tem planos de comercializar o Raspberry Pi e acessórios?
Estamos tentando fazer a compra desses equipamentos. Queremos tê-los conosco, porém, ainda estamos sem previsão de data de chegada!
Faremos um post aqui assim que chegarem!