Formada pela amizade entre dois jovens audaciosos, a história da Apple segue repleta de figuras inspiradoras, momentos de renovação, algumas falhas épicas cheias de ensinamentos e uma paixão pelo design e pela originalidade.
Como tudo começou? A gente te conta!
Introduzidos por um amigo em comum em 1971, os dois Steves, Wozniak, aos 21, e Jobs, com apenas 16, tinham algumas paixões em comum. Wozniak era um grande apaixonado e autodidata em engenharia eletrônica, que construiu uma série de Blue Boxes, junto a Jobs. A invenção era uma espécie de telefone que hackeava as operadoras e fazia ligações gratuitas.
Wozniak frequentava ambientes de entusiastas da computação e, se sentindo incentivado a desafiar os amigos, trabalhou no protótipo de um computador que viria a ser o Apple I, um pequeno caixote de madeira, com aspecto de máquina de escrever e que podia ser conectado na TV para fornecer imagem.
Jobs, que desde cedo tinha um forte olhar empreendedor, percebeu o quanto aquilo era promissor pela forma compacta e o arranjo da forma de trabalhar. Por isso, vendeu seu minibus Volkswagen para investir na produção das primeiras unidades daquele computador.
Junto com Wozniak, que se desfez de sua calculadora HP para arrecadar mais fundos e Ronald Wayne, eles fundaram, em 1 de abril de 1976, a Apple. Jobs correu de cima abaixo buscando financiamento para a produção das 50 primeiras unidades feitas à mão do Apple I, que acabaram virando 200 nos anos seguinte.
Apesar do relativo sucesso de iniciante, o estilo arrojado dos dois Steves acabou assustando alguns colegas e primeiros investidores, mas o projeto do Apple II já estava garantido.
Com tela em cores e um design bem mais amigável, o Apple II acabou chamando a atenção de alguns desenvolvedores graças a seu sistema, que acabou rendendo a produção do primeiro aplicativo de planilhas virtuais, o VisiCalc, tornando o Apple II um aparelho muito popular nos ambientes institucionais e comerciais.
Os Anos 80 e 90 no jeito Apple de ser
Com o Apple III no mercado recebendo alguns reviews negativos, Jobs contrata um CEO especializado para cuidar dos negócios da empresa enquanto dividia seu time de desenvolvedores entre dois projetos diferentes: o LISA, um computador high-end para empresas e desenvolvedores, e o Machintosh, na tentativa de criar um aparelho mais casual.
Na busca por inovações, Jobs fez um trato com a Xerox pelo direito de conhecer seu centro de desenvolvimento em Palo Alto, e em troca concedeu um conjunto de ações da abertura de capital da empresa, que hoje valem muitos milhões, mas a Apple jamais se arrependeria: nos três dias de análises, Jobs apropriou duas tecnologias que pareciam pouco valorizadas pela Xerox: mouse de click e interface gráfica.
Esses dois implementos mudaram basicamente tudo, e deram luz ao computador como o conhecemos hoje.
Apesar disso, as tensões do projeto acabaram causando grandes desencontros de ideias dentro do espaço de desenvolvimento, o que levou à saída de Wozniak, seguido da posterior saída de Jobs da empresa, que se envolveu na produção do sistema operacional NeXT, responsável pelo desenvolvimento dentro dos estúdios Pixar e também incorporado mais tarde ao sistema operacional da Apple.
Apesar do grande marketing, essa parte da história da Apple é um pouco obscura, e a companhia começa a perder o pouco do gás. A empresa tenta emplacar o Apple Newton, o pai do iPad e mesmo dos PDAs da época, mas sem sucesso.
A segunda metade dos anos 90 marca a volta de Jobs, que incorpora sua empresa à Apple, então a marca passa a trocar cada vez mais o hardware pelo software, produzindo seu MacOS, ou o famoso iOS, terceirizando maior parte dos componentes de hardware, até mesmo licenciando seu sistema operacional para outros aparelhos.
Os anos 2000 e a renovação na história da Apple
Voltando atrás da decisão de licenciar sua marca, a Apple lança o iMac, com um dos design mais amados da história: monitores integrados e coloridos, práticos e repletos de funções.
Não demora para que nasçam mais produtos da família, e o iPod nasce no ano seguinte, em 2001, com capacidade para até 1000 músicas, um design apaixonante e muita funcionalidade, ganhando edições com visor de vídeo e, posteriormente, uma loja de música online que até hoje é líder na área, o iTunes.
Seguindo a trilha do sucesso, em 2007 Jobs faz o icônico lançamento do iPhone, um aparelho que mistura telefone, iPod e navegador de internet, tudo com uma tela sensível e uma série de funções, jogos e aplicativos.
O sucesso estrondoso nunca foi superado, e o iPhone definiu os ramos do mercado de smartphones, tendo ainda adição do iPad, poucos anos depois, como uma plataforma expandida do iPhone, mas sem a função de telefone.
Após a morte de Jobs, Tim Cook assume a presidência da empresa, e até os dias de hoje Wozniak, mesmo fora da Apple, faz diversas aparições para anunciar os produtos da empresa.
Com os tradicionais lançamentos anuais de seus desktops, notebooks, iPods, iPhones e iPads, a Apple adicionou o iWatch à família, que tem feito muito sucesso e integrado todos os demais aparelhos.
Atualmente a Apple lidera o ranking das empresas de aparelhos digitais com a maior receita, e parece ainda ter muitos e muitos anos na vanguarda da inovação, do design e da base de fans.
A História do logo da Apple
A começar pelo nome, suas origens são contadas de forma bem mais humilde do que podem parecer, Wozniak e Jobs dão versões diferentes, mas ambos afirmam ter uma relação com os pomares da Califórnia, que o nome parecia algo humilde, genioso e amigável.
O próprio nome do seu PC de grande sucesso é uma referência à uma qualidade de maçãs, as McIntosh.
No início, o logo era uma ilustração que fazia referência à Isaac Newton, famoso físico inglês que supostamente teve um insight sobre as leis gravitacionais quando uma maçã caiu sobre sua cabeça.
O logo minimalista da maçã mordida inspira outras versões alternativas da história, uma se refere à maçã do Jardim do Éden, mordida por Adão e Eva, que trouxe uma sabedoria proibida.
Outra versão, ainda mais obscura, faz referência ao grande pai da computação, Alan Turing, que cometeu suicídio mordendo uma maçã envenenada com cianureto.
A forma como a Apple revolucionou o mundo da tecnologia continua sendo uma das maiores inspirações para muitos dos jovens que se aventuram no Vale do Silício, e o estilo arrojado, de erro, acerto e não-conformismo de seus membros continua sendo o valor fundamental e vanguardista da empresa.
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