Uma das coisas mais bacanas a respeito de tecnologia, é poder ver que, de certa forma, já vivemos no futuro. Coisas que eram ‘impossíveis’, poucas décadas atrás, hoje são corriqueiras, aliás, tem uma frase de Arthur C. Clarke, o visionário autor de ficção científica por trás de 2001 – Uma Odisseia no Espaço (e de 2010, 2061 e 3001), que resume bem isso: “Qualquer tecnologia suficiente avançada, é indistinguível da magia”.
Se alguém dissesse, trinta anos atrás, que qualquer pessoa poderia estar em dois locais simultaneamente, ou, deslocar sua presença de um extremo ao outro do país, ou até mesmo para o outro lado do mundo, em questão de segundos, poderíamos dizer que esta pessoa ou seria um autor de ficção científica, ou um louco.
Ou um visionário.
Os robôs de telepresença tornaram estes ‘avatares’ uma realidade.
E os usos são muitos. Se por um lado eles permitem que profissionais locomovam-se em escritórios que podem estar no bairro vizinho ou em outro continente, eles também permitem que pessoas com dificuldades motoras extremas, possam estudar ou trabalhar, interagindo com outras pessoas, sem precisar obrigatoriamente estar presentes àqueles locais.
Semana passada mesmo, Alice Wong, fundadora de um projeto que visa justamente ajudar pessoas com dificuldade motora, o Disability Visibility Project, foi a primeira pessoa a ser ‘recebida’ na Casa Branca, pelo presidente Obama, com o uso desta tecnologia, justamente na comemoração dos 25 anos de uma lei daquele país, que visa melhorar a integração de pessoas com dificuldades motoras, mentais ou sensoriais (Americans Disabilities Act).
Aliás, o robô que Wong usou, um Beam Pro da Suitables Technologies, é o mesmo que foi testado pela iByte durante a CES 2015, uma versão própria para ambientes corporativos e custa* cerca US$16 mil (preço estimado). A própria Suitable tem outro modelo, o Beam+, voltado para o uso doméstico, e custa* pouco menos de US$ 2 mil. Outro modelo bem bacana é o Double, da Double Robotics, um modelo que se destina tanto ao uso corporativo quanto para uso doméstico e custa* US$ 2,5 mil, mas tem a desvantagem de não vir com a tela, que na realidade é um iPad.
E você, já se imaginou utilizando telepresença?
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